As válvulas de expansão estão por todos os lados e talvez você nunca tenha ouvido falar delas. Mas se a sua empresa lida com maquinário que exige refrigeração, com toda certeza você se beneficia da sua atuação.
Quer saber mais sobre essa peça tão importante para a produção industrial? Então vamos lá.
O cérebro que controla a temperatura
A válvula de expansão é um elemento-chave do sistema de refrigeração, seja interno ao maquinário ou um ar condicionado que torna o ambiente aceitável para os operadores ou equipamentos, como é o caso de um data center.
A função da válvula de expansão é a de controlar a quantidade de líquido refrigerante que entra no evaporador, onde essa substância passa pelo processo que diminui a temperatura do sistema.
Os quatro elementos básicos de uma bomba de calor são o evaporador, o compressor, o condensador e a válvula de expansão. Com apenas um de cada, já é possível realizar o processo que resulta na redução de temperatura.
O processo de resfriamento
O líquido refrigerante sai do condensador na forma de um líquido em alta pressão. Esse líquido é empurrado para dentro da válvula, mas não passa dela até que a força que exerce supere a da mola reguladora.
Ao empurrar a mola, o líquido se depara com um ambiente de pressão reduzida e imediatamente se expande, vaporizando. Esse processo reduz drasticamente a temperatura do gás resultante em relação ao do líquido em pressão.
O gás vai então para o evaporador, onde realiza as trocas térmicas que resultam em redução de temperatura do que se pretende refrigerar.
Dificuldades da válvula comum
O processo, como pode ver, é mais simples do que a primeira imagem de uma válvula de expansão pode indicar em uma primeira vista. Entretanto, trata-se de uma peça complicada de lidar.
Em primeiro lugar, porque a dependência de um sistema mecânico resulta em uma irregularidade sutil com relação à pressão que o líquido deve exercer sobre a mola para atravessar.
Em segundo, porque o processo de refrigeração é um dos maiores gastos energéticos dentro de qualquer empresa, o que somado ao problema da irregularidade causa gastos que poderiam ser evitados
A alternativa mais eficiente: a válvula de expansão eletrônica
Com a concepção da automação industrial, foi criada a válvula de expansão eletrônica (VEE). Trata-se de um elemento com a mesma capacidade e função da sua alternativa analógica, mas que conta com o inteligente uso de análise computacional para reduzir os gastos energéticos.
Existem algumas variedades de válvulas de expansão eletrônica. Entre elas temos a acionada por motor de passo e as de passo de largura modulada.
A válvula acionada por motor de passo, que faz uso de engrenagens para realizar movimentos lineares que acionam a passagem do líquido de acordo com indicadores eletrônicos e permitem que apenas a quantidade necessária de líquido refrigerante prossiga.
A lógica por trás das válvulas de passo de largura modulada é praticamente a mesma, mas com um outro sistema de abertura também substituindo a mola original.
Vantagens Comparadas
Graças a essa possibilidade de precisão, a VEE é capaz de regular com maior precisão a temperatura e também tem uma grande economia energética devido ao fim do desperdício.
Existe também a possibilidade de que a VEE seja completamente integrada ao sistema automatizado da empresa, o que permitiria enormes vantagens com relação à manutenção, previsões estatísticas, entre outras.
Em termos de manutenção, existem modelos de VEE capazes de indicar a própria necessidade de troca até mesmo com antecedência, o que permite menos paradas e elimina a necessidade de manutenção preditiva na peça.
A válvula de expansão eletrônica acaba sendo a melhor opção para indústrias que funcionam em período integral, uma vez que sua relação com o sistema da empresa evitará grandes transtornos.
Se você se interessou pela válvula de expansão eletrônica e quer tirar dúvidas sobre o assunto, nós podemos ajudar. Que tal conversar com nossos especialistas sobre as vantagens do uso da VEE e sua implementação?
(imagens: divulgação)