Economizar energia com a automação de sistemas de refrigeração é uma possibilidade muito próxima da nossa realidade, possibilidade essa que já se consolidando como um padrão a ser seguido em sistemas de ar condicionado.

O uso de sistemas de ar condicionado vai muito além da aplicação residencial. Seus usos incluem os ambientes hospitalares, que necessitam de um ambiente controlado para evitar a disseminação de patógenos; fábricas em geral, que se beneficiam com o controle das temperaturas por requerimentos das máquinas e do processo de produção; escritórios, escolas, dentre outros.

Pensando na nossa realidade climática, não é surpresa que no Brasil os sistemas de refrigeração são absolutamente populares. Segundo uma pesquisa recente do IBGE, o Brasil se encontra na terceira posição mundial em instalação de sistemas de ar condicionado, sendo que apenas 17% deles se encontram em residências.

Mas com o uso tão difundido – ou necessário – do ar condicionado, surge também uma problemática: o consumo elevado de energia. Buscando economizar sem perder a performance, a automação de sistemas de refrigeração entra em cena.

Economizar energia com automação de sistemas de refrigeração: é possível?

Não é só possível como é provável que a economia de energia aconteça com a automação de sistemas de refrigeração aplicada.

Analisemos como funcionam os sistemas de refrigeração que não aplicam a automação: antes do estabelecimento abrir, é necessário que a central seja ativada e, dependendo da quantidade de alas e ambientes do prédio, haverão equipamentos espalhados pelas dependências, em casas de máquinas no exterior.

O controlador deve, então, acionar cada uma delas e monitorar seu funcionamento durante todo o dia, tarefa exaustiva e, por ser repetitiva, passível de erros.

O que a automação de sistemas de refrigeração busca oferecer, primeiramente, é a possibilidade de aumento do controle. Acionamentos remotos, controle do fluxo de forma automática, acompanhamento de áreas quentes, dentre outras, são algumas das vantagens oferecidas pelas suas ferramentas e conceitos.

Como a automação de sistemas de refrigeração age? 

O maior mote da automação de sistemas de refrigeração é a redução do consumo energético e a melhora do footprint ambiental da organização. Os seus sistemas e soluções buscam, fundamentalmente, a economia aliada à performance otimizada.

Os sistemas estão interessados em entender como de fato é a dinâmica de funcionamento da refrigeração para estabelecer estratégias contundentes de acordo com as ferramentas disponíveis.

Essa é a fase de dimensionamento, onde normalmente se estipula como o sistema irá operar de acordo com o seu funcionamento prévio. Horas de acionamento e de trabalho são consideradas, assim como a carga térmica imposta ao equipamento durante esse período e suas condições gerais de operação.

Após esse momento, estratégias pontuais são elaboradas na procura da maior eficiência energética através da automação de sistemas de refrigeração.

A gestão da pressão na automação de sistemas de refrigeração

O compressor é o componente que mais consome energia em um ar condicionado: quase metade vai somente para ele. Depois, o maior vilão do consumo é o evaporador, que é responsável por cerca de um terço do consumo.

Agindo diretamente sobre o compressor, existem sistemas que podem ser instalados para reduzir o seu impacto, agindo com variadores de frequência e dispositivos de expansão precisos. Isso acarreta em uma redução significante do consumo através da automação de sistemas de refrigeração.

Duas ferramentas usadas pela automação de sistemas de refrigeração e que agem nesse contexto são as válvulas de expansão eletrônicas e pressostatos. Os pressostatos promovem a identificação mais precisa da pressão, enquanto as válvulas eletrônicas, com maior poder de controle programáveis, desligam-se conforme padrões pré estabelecidos pela gestão da pressão.

A automação de sistemas de refrigeração sobre os compressores recomenda a utilização de controles paramétricos integrados a sistemas de supervisão. Esses controles agem buscando a redução da diferença entre a pressão de entrada e saída, o que impacta diretamente no consumo.

O condensador também possui oportunidades na aplicação da automação de sistemas de refrigeração. Como ele opera através de ventiladores, a instalação de inversores de frequência diminui a sua velocidade de rotação quando necessário, o que diminui o desgaste natural e controla os níveis de pressão, como é o caso dos reguladores dos compressores.

Mas esses são apenas dois pontos específicos onde a automação de sistemas de refrigeração efetivamente age.

Como dissemos, sua preocupação é no entendimento da situação atual da refrigeração do ambiente e na sua otimização buscando a redução do consumo e um impacto ambiental mais brando. É um cenário ganha-ganha, e a cada dia que passa, mais e mais a sustentabilidade vem se mostrando como sinônimo de economia.

Por que não investir?

Quer conhecer mais pontos e especificidades técnicas da automação de sistemas de refrigeração? Que tal entrar em contato com os nossos especialistas e levar essa conversa adiante?

(imagens: divulgação)